Doce como Mel...

segunda-feira, fevereiro 28, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (10)

Olá Boa tarde. Vicente ficou um bom tempo no ar, a história ainda tem muito o que desenrolar. Mas hoje postarei um texto que fiz em parceria com uma guria que é um amor, apesar da pouca idade tenho certeza que logo estará arrasando com o que escreve. Pra mim foi um prazer escrever esse texto, espero que gostem.

Gostaria de dar os parabéns também para ela, já que ficou um pouco mais experiente ( para não dizer mais velha, rsrsr) no fim da semana passada. Beijos Melanie.




Doce como Mel...



Mel costuma andar distraída pelas ruas da sua cidade, com seu mp3 no ouvido, sendo embalada pelo som rítmico de kesha, quando estava assim, não costuma repetir o caminho que a levava para os lugares, e hoje não fora diferente. Andou até não saber mais onde exatamente estava. O clima da tarde gostosa, meio que nublado, no final da tarde, deu ares de tempestade. Mel envolvida pelo “tik-tok” nos seus ouvidos nada disso percebeu; quando se deu conta o céu estava escuro, e o que a pouco era uma suave brisa refrescante começava a se tornar um vento forte. A única coisa que lhe veio à cabeça foi: “-Onde diabos estou?”

Não demorou muito percebeu que estava indo para o lado contrario que ficava sua casa. Olhou de um lado para o outro, e não via ninguém na rua, não lhe restava outra escolha a não ser voltar a andar, mas agora para o lado certo. E foi o que fez caminhando por uma rua que mais parecia abandonada por Deus, passou por uma viela, e através dela, viu uma rua movimentada, com inúmeros carros, pessoas e ônibus passando. Mediu com os olhos e calculou que aquele corredor escuro deveria ter uns 20 metros, e pensou: “-Melhor do que andar até não sei quando, por essa rua de ninguém”. Não pensou muito e se enfiou beco adentro, lá percebeu como o lugar era escuro, e tinha um cheiro estranho, forte, andou um pouco e constatou que tinha muito mais que apenas 20 metros a viela.

Olhou para trás e a rua abandonada, parecia ainda mais perdida em lugar algum, virou o rosto para frente, e logo ouviu um barulho a suas costas, olhou novamente para trás e viu o que parecia ser o semblante de uma pessoa se mexendo no escuro, o medo começou a subir por todo o seu corpo, e Mel apertou o passo, quando se voltou para frente deu seu rosto de encontro a um peito. Seu coração parecia que saltaria pela boca, deu dois passos para trás, levantou a cabeça para ver um lindo sorriso que a encarava, os olhos azuis faiscavam naquela escuridão, agora Mel era um misto de encanto e apavoro. A estatua perfeita de um deus, parado a sua frente, sorrindo maravilhosamente para ela, mas naquele lugar horrível. Nada fazia com que sua mente se tranqüilizasse naquele momento.

Ele estendeu a mão para retirar os cabelos que lhe caiam pela face, Mel congelou e derreteu ao simples toque de seda daquela mão.

Ela estremeceu e o estranho sorriu.
Mostrando um sorriso sedutor e amedrontador, havia algo diferente no sorriso que estampava aquela perfeita boca.

Mel ofegou e deu mais dois passos para trás.

- Não fuja querida, não irei te machucar. – ele sorriu mais amplamente e seus olhos azuis faiscaram maliciosamente.

O estranho passava levemente a língua pelo que parecia ser dentes pontiagudos, os caninos daquele estranho eram mais evidentes do que o normal, enquanto isso ele se aproximava.
Seus braços longos e musculosos circularam a pequena cintura de Mel, e a puxaram mais para perto de seu corpo. Ela parecia hipnotizada pelos olhos azuis dele, não conseguia fazer nada a não ser se aconchegar em seus braços.


Quando seus lábios tocaram a maça do rosto de Mel, um arrepio gostoso desceu por sua espinha, enquanto suas mãos acariciavam-lhe as costas, e os quadris se moldavam como duas peças perfeitas.
Ela soltou um leve suspiro enquanto ele beijava seu pescoço e sentia seu batimento cardíaco aumentando.

- Não tente resistir. Você já é minha!

Dizendo isso. O estranho tocou suavemente os lábios de Mel, ela sem conseguir lutar contra a ânsia daquele beijo, mergulhou no momento, e perdida no beijo maravilhoso daquele estranho de sorriso inebriante mordeu os lábios inferiores dele.

Ele por sua vez, afastou um pouco o rosto tornou a sorrir maliciosamente para Mel e disse: “-Você esta pegando o espírito da coisa”
As mãos do estranho desceram até a cintura de Mel, deslizou pelos quadris da jovem e com as mãos cheias do corpo da própria jovem, puxou o corpo dela para mais perto de si. Apesar da vontade com que executou o movimento, seu rosto não apresentava nenhuma pressa.

Tornou a beijá-la, logo abandonou a sua boca, correu seus lábios pelo pescoço da jovem, onde se demorou alguns poucos segundos, onde ela pode sentir o seu peito inflar, e por aquele instante o sentiu ofegante. Continuou descendo seus lábios até os seios pequenos, empinados e duros de Mel, beijou carinhosamente os dois seios, mordicou os mamilos e no seio esquerdo deixou uma leve marca dos seus caninos, um leve filete de sangue escorreu, e o estranho olhando fixamente para os olhos de Mel, passou a língua pelo sangue. Depois ainda a encarando lambeu os próprios lábios.


Mel estava totalmente tomada pela sensação quente que corria pelo seu corpo, e fazia sua cabeça girar, não havia como descrever aquele abuso, aquele maravilhoso abuso. Seu corpo estava quente e mole, sentia que não havia nada melhor que aquilo, quando ainda olhando fixamente olhando para os olhos azuis do estranho, seu sorriso perfeito e seus caninos incomuns, sentiu entre suas pernas algo, seu corpo quase desabou, mas logo em seguida subiu pela sua espinha uma febre, logo veio a garganta uma vontade de gritar. O estranho introduzirá no sexo de Mel, seus dedos, a jovem se perdia cada vez mais aos carinhos do dono daqueles olhos azuis. Ela se apoiou nos seus ombros, correu a mão pelos seus peitos bem torneados, era perfeito demais aquele homem, aquela sensação, ele brincava com os dedos, enquanto Mel perdida no momento, começou a beijar o peito de mármore que o estranho tinha, o frescor da sua pele tornava a coisa ainda mais excitante, enquanto ela estava preste a explodir ele estava intacto a ela.

Pela primeira vez desde que pos os olhos em Mel, o estranho sentia que ela não estava presa a ele. Conforme beijava o peito dele, a vontade de ter-lo a tomava, sua boca correu dos peitos, para seu abdômen, continuo descendo com apetite, desabotôo sua calça, e sem pensar no que estava fazendo, tomada por puro impulso e desejo engoliu o sexo do estranho que só levou suas mãos ao rosto de Mel, enquanto ela se deliciava daquele homem de alguma forma dentro de si. Agora pelo menos sentia o pulsar com as suas investidas. Isso a excitou ainda mais, e a tornou ainda mais faminta. A sensação através do seu corpo só aumentava, quando sentiu um tranco no seu corpo e antes que percebesse estava de pé diante do estranho, ainda sorrindo impecavelmente. Ele chegou mais perto, encostando-se à jovem, que podia sentir a volúpia que ela mesma produzirá. Ele fungou sentindo seu cheiro, e disse:

-Realmente és uma delicia. Qual seu nome minha jovem?

Ela só conseguiu gemer.
- Me... Mel

- Nome perfeito para ti honey. E continuava sorrindo

Deitou a cabeça de Mel de lado, deu um leve beijo no seu pescoço, de repente, uma sensação de frio percorreu seu corpo por alguns breves segundos e tornou a esquentar. Agora a febre parecia que iria levá-la ao chão. Mel sentia sua vida se esvaindo ao mesmo tempo em que era tomada por um prazer sodomita. Não passou muito tempo, na verdade, naquele momento ela perdeu toda noção de tempo, seu corpo não pertencia mais a ela, e os caninos passaram a fazer sentido.

O cheiro de sangue invadia as narinas de Mel, mas ela nem percebia que estava sendo drenada, pois o prazer daquela mordida á deixou inebriada.
Imagens eróticas invadiam sua mente, e o estranho estava em todas elas, uma sensação de luxúria se apoderou dela.





^AR^ e Melanie


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Vicente - Capitulo 3 - Almoço e Viagem Pt.3

quinta-feira, fevereiro 10, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (8)

Olá, Bom dia para todos.Demorou mas ele voltou. Vicente, com certeza meu principal personagem até o momento, espero que todos curtam o desenrolar da história, que foi feita com bastante afinco. Queria agradecer a todos que acompanham o blog, como sempre, e os que estão chegando agora, é um prazer escrever para todos vocês.

Como eu havia dito no último post, estava sem postar nada do Vicente por que minha revisora não aparecia, mas isso já foi resolvido. Ilza que já havia feitos muitas vezes antes tornou a fazer, e continuará fazendo, deixando o trabalho muito mais completo. Obrigado pela ajuda Ilza.








Vicente - Capitulo 3 - Almoço e Viagem Pt.3





Vicente não acreditava no que via, e a frase retumbava na sua cabeça: “-Trem com destino a Gramado descarrila. Viagem 137 sem sobreviventes.” Não tinha como ser real. Ele pensava “-Eu deveria estar nesse trem”.

O chão debaixo dos seus pés parecia sumir, ele levou as mãos até o balcão para buscar apoio. O caixa do restaurante falava com ele, mas para Vicente, sua voz estava distante, e o que ele falava não parecia fazer sentido. Nada daquilo poderia ser real. Vicente piscou e as coisas estavam embaçadas, então tornou a fechar os olhos, apertou-os por uns segundos, e ao abri-los tudo continuava embaçado.

Um garçom tocou suas costas perguntando como ele se sentia. Vicente se assustou desencostando do balcão. Ficou ereto, mas não ouviu o que acabara de ser dito respondendo simplesmente por educação com um “-Nada”, seco. Seguiu até a saída do local de uma maneira meio cambaleante, sem muita firmeza. Garçom e caixa trocaram olhares questionadores, mas não entenderam o que estava acontecendo.

Já do lado de fora do restaurante Vicente foi andando lentamente pela calçada até chegar à rua, continuo andando e olhando para os lado, mas não via nada. Só parou quando o som de uma freada brusca, seguida por uma buzina apertada violentamente lhe trouxe de volta a Terra. Enquanto o motorista do carro o xingava e perguntava se ele estava maluco, ele voltou para calçada sem dar atenção para as ofensas. Olhou para o seu punho direito e percebeu que ele estava fechado, esmagado entre seus dedos estava o bilhete amassado. Vicente levantou a cabeça e começou a procurar seu carro, lembrou que o carro havia ficado no seu prédio, olhou em volta, e avistou na esquina um táxi. Sem pensar duas vezes correu em sua direção, gritando: ”-táxi, táxi”.

Assim que o motorista encostou, Vicente se jogou no banco de trás, e pediu que o taxista o levasse à ferroviária.

-Por favor, a estação de trem.

E escutou como resposta:
-Aquilo esta uma bagunça senhor. Teve um acidente, esta uma coisa de louco por lá.

O motorista se virou no banco, viu o semblante apreensivo e desesperado do rapaz que ali se encontrava e disse:

-Em dez minutos estamos lá.

Quando o carro começou a andar. Vicente permaneceu tenso no assento traseiro, o bilhete do trem permanecia esmagado entre seus dedos. Se perguntassem ele não saberia dizer se a corrida demorou os 10 minutos prometidos. Mas uma coisa ele sabia, aquela foi a corrida mais longa da vida dele.

Por algum motivo o motorista parecia entender a situação de Vicente, devia ser a experiência, em momento nenhum ele tentou puxar assunto, só se manifestou para dizer:”-Chegamos”, e informou o valor marcado no taxímetro. Vicente olhava para o motorista de bigodes fartos, e uma boina de golf xadrez clara, pegou a carteira que estava na mão esquerda desde que foi pagar a conta, e continuava ali, puxou uma nota de R$50,00 e entregou ao motorista. Ele não fazia a menor idéia do preço marcado no taxímetro, jogou a carteira em qualquer bolso, e saiu do carro. O motorista só o observou caminhar até a estação.

O terminal ferroviário era um caos só, uma verdadeira multidão se aglomerava em volta dos postos de informações e funcionários da estação. Vicente não sabia aonde ir, estava atônito, nada parecia ajudar, e no seu bolso, seu celular insistia em tocar sem que ele desse atenção. Olhando de um lado para o outro, acabou percebendo o vibrar no bolso de sua calça, sacou o aparelho e o levou até a orelha, para ouvir:

- Vi, onde você esta?
A primeira resposta que passou pela cabeça de Vicente foi, no inferno, mas não respondeu assim, disse:

- Na estação ferroviária.
-Você já soube?
-Vi num jornal da TV e vim para cá.
-Meu Deus Vi, isso não pode ser verdade.
-Estou torcendo para não ser verdade, Rosana.
-Alguma notícia?
-Infelizmente, nada.

Durante segundos ambos ficaram mudos, Rosana cortou o silêncio:
-Isso não pode ter acontecido a ela, não com ela.
Vicente continuo mudo. O sistema de som da estação começava a transmitir algumas informações sobre o acontecido:

¬-Boa tarde senhoras e senhores. Gostaríamos de lhes informar sobre o acidente que aconteceu hoje e sobre as outras viagens. No acidente ocorrido na viagem 137, infelizmente não houve sobreviventes. Entraremos em contatos com os familiares dos que estavam embarcados para as devidas providências.

Rosana do outro lado falava “alo” para um corpo inerte na multidão. Vicente simplesmente disse em respostas as chamadas no seu celular: “-Desculpa, tenho que ir’.
Desligou o aparelho e saiu da estação. Foi em direção a um táxi, que o levou para casa, e ali ficou.






^AR^

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Querer.

terça-feira, fevereiro 01, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (5)

Olá Boa terça para todos. Estou em débito com o Vicente, mas espero que vcs entendam que a minha revisora não quer trabalhar, rsrsrsr, ela nem aparece. Terei que voltar a usar os serviços de minha amiga Ilza.

Queria aproveitar para agradecer a todos que acompanham e leem o blog, muito novos "seguidores" e muitos comentários, isso só faz com que me esforce ainda mais para dar a todos melhor,e acho que o post de hoje não esta no nível que vocês merecem. De qualquer modo, Boa Leitura.






Querer



Eu não saberia dizer como tu mexe comigo
,... na verdade,
muito pelo contrario, sei sim.
desejo,
essa é a palavra que sempre serviu para de ambos,
por mais que negues,
ainda seria um erro imaginar,
que queria algo muito diferentes de mim



mas ainda assim foges,
com bravura.
do arder que tem pelos meus carinhos
, suspiro, ao ouvir, de modo flagrante tua voz tentando me levar,
onde não é muito fácil chegar quando se trata de nós.
mas mesmo assim, foges,
mesmo querendo o mesmo que eu.




^AR^


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