Brigid

sábado, maio 28, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (4)

Boa Noite,


Hoje Posto a primeira parte do conto "Brigid", que é uma história particularmente especial para mim. Por isso gostaria de dividir com todos que seguem e que visitam o blog. Espero que gostem, boa leitura.

A Inspiração que não me falta, me acompanha e me dá força, apoio e amor. Por isso a agradeço por estar sempre ao meu lado. Hoje fazendo ainda mais e revisando.









Brigid


Era uma Vez...



Num Lugar muito distante. No além-mar, sobre os céus que muitos suspeitam nada ter, um povo guerreio e valente que protege os humanos que caminham livres, e soberbos pela terra. Tem quem os chamem de anjos, arcanjos, espíritos de luz. Eles próprios não se denominam nada.Simplesmente cumprem o que lhes é ordenado.


A paz reinava, e não haviam objeções. Somente uma vez há muito tempo, mas os descontentes, foram banidos, eles pouco se importaram, tinham a liberdade que queriam, como era dito entre os mesmos “O novo chefe deixava”. Assim esses caídos fizeram da Terra sua casa, e deram aos tais anjos tarefas mais árduas, e batalhas sem fim. Os anjos não sabiam que ¼ deles, misturado a ambição humana poderia dar tanto trabalho.


Mas nesse reino de paz, sempre havia os que mais sonhavam, e os que desejam viver além das imposições maiores. Brigid era uma, de corpo esbelto olhos grandes e verdes, cabelo ondulado e vermelhos, pele alva, e asas enormes, que definiam bem a sua beleza. Ela queria mais do que lhe a ordenavam, mais do que tinha ali, e sempre que podia, a noite quando os homens dormem cansados, e as mulheres só se preocupam com seus filhos, ela vinha passear na Terra, distraída voava por horas, até que o Sol anunciasse que era hora de retornar. Vez ou outra parava numa cachoeira, e se banhava, a água gélida que poderia adoecer um homem forte, a revigorava, a enchia de luz, e de graça. E tal luz e graça não passou despercebida.


Certa noite quando saía da cachoeira, terminou de se vestir, e caminhava um pouco antes de alçar vôo, um homem belo, de manto cinza por todo o corpo, seu olhos castanhos profundos, olhos pequeno, lábios finos, cabelos lisos até a altura do colarinho e castanhos claros, barba fina por fazer, a abordou. Sorriso curto porém fácil fez com que ela não se assustasse e disse:


- A que família pertence anja?

O sorriso fácil continuava lá, mas ela agora se assustará com a pergunta. Ele percebeu o susto que causo, fez bico e disse:

- Suas asas. Se tu não es uma anja. És uma visão das minhas vistas cansadas

Ela riu, corou um pouco, e respondeu

- Não sou uma visão. Teus olhos vêem-me bem. Porém somos uma só família.

O sorriso do homem se tornou mais expansivo, mais ainda sem mostrar os dentes, e respondeu a anja:

- Eles ainda fazerm vocês acreditarem nisso?

Brigid tornou a se assustar, e só balbuciou:

- Hã, Descul...Como?

O Homem passou a mão no rosto jogando o cabelo para trás, tornou a olhar para ela e perguntou:

- O que faz aqui bela anja?

- Passeio - disse ela agora incerta, com as peguntas do estranho.

- Os teus não deixam ninguém caminhar, ou passear ao léu.

Aquilo era muito estranho para ela, como ele poderia falar com tanta convicção do que não conhecia.

- Desculpe...Não lhe entendo

- Não entende? - Pareceu pensativo e continuou. - Tu não caminha sozinha, a não ser que seja longe dos olhos curiosos dos teus.

A voz dela ficou presa na garganta, seu lábios se abriram levemente mas nenhum som saiu, a voz ali presa começou a deixá-la angustiada. Ele sentiu o desconforto de Brigid, e disse:

- Não irei mais incomodá-la por hoje anja, pode ir! Mas gostaria de ver novamente tão bela criatura.

Ela mesmo sem saber o que falar, o elogio a fez sentir-se bem. Não havia isso entre o que aquele estranho chamava de "os seus". Ela só respondeu.

- Não sei se isso será possível.

- Será sim anja. Verá!

Ela se sentiu incomodada com a audácia daquele estranho, mais algo nela gostou de ter alguém que a quisesse ver. Antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa ela virou-lhe as costas e vôo.






^PAR^



Querer a Quem Me Quer

sexta-feira, maio 20, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (0)

Hoje por si só já seria um dia "especial". Mas uma pessoa o tornou além do que especial, o tornou único quando antes mesmo da meia noite preparou uma verdadeira declaração, seu amor expresso em letras, palavras, não um texto, um poema.

O Poema de hoje não fui eu que escrevi, mas sim a pessoa mais importante da minha vida. O fez como "resposta" para o poema "Querer", e me deu muita alegria e me deixou muito mais que orgulhoso. Retribuo os presentes em forma de poemas publicando-o em conjunto com a minha inspiração. http://diariodesonhosangelp.blogspot.com/

Obrigado amor por cada dia e cada momento que passamos juntos. Te Amo.








Querer a Quem Me Quer





No olhar sonolento

No lábio rosado

O desejo expressado

O sonho alcançado

O clímax partilhado

O toque encontrado

É pecado querer tocar?

Onde está o pecado de querer amar?

Quero o egoísmo do possuir

Quero o pecado da luxuria

A invadir meu corpo

Para expandir ao seu

Saborear seus gostos

Me misturar em seus cheiros

Me inebriar em seus beijos

Adormecer em seu peito

E no pecado de amar

Em desejo me acabar.





^PAR^



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Henrique - História sem nome - Cap.1 Continuação

terça-feira, maio 17, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (2)


Henrique volta a cena, como sempre em situações complicadas, espero que ele consiga mais que o ódio das pessoas que lêem o blog, principalmente as mulheres.

Agradeço a todos que visitam e seguem o blog, também aos novos seguidores, fico muito grato. Agradeço também a Kelli que revisa e ainda da sugestões sempre atendidas. E a P que inspira cada palavra.





Henrique - História sem nome - Cap.1 Continuação


Henrique voltou para o balcão do bar, olhou para o barman como um sorriso vencedor, o barman retribuiu com um sorriso e um balançar de cabeço do tipo "Você não presta". Henrique se encostou no balcão e dessa vez pediu um whisky. O barman disse que aquele era por sua conta, isso só fez o sorriso do rapaz se tornar ainda mais amplo, mas quando lhe foi entregue a dose, o barman apontou para o outro lado do balcão. Na mesma hora o sorriso de Henrique sumiu, e o sorriso vencedor agora era do barman.

Aquele sorriso poderia iluminar todo o ambiente se ela quisesse, mas não o fazia, a menina de cabelos ruivos estava conversando com um rapaz que usava uma camiseta colorida. Henrique cerrou os dentes, tomou num gole sua dose e foi até lá.

- Você vai tomar um fora. - disse sorrindo o barman

- Eu sei. - Disse Henrique, e repetiu baixinho para ele mesmo. - Pior que eu sei

Chegou bem próximo a Laura quase a abraçando, ela lhe lançou um olhar furioso, ele fez bico como se estivesse com medo, mas ela continuou a olhar torto para ele. Henrique se sentou ao lado dela e começou a prestar a atenção ao que rapaz falava, ou fingiu prestar.

O Rapaz travou a fala e perguntou para Laura:

- Ele esta te incomodando?

Laura respondeu:

- Ele é um pouco inconveniente, mas ...? - Falou olhando para Henrique. - Pode deixa-lo ai.

- Tem certeza? - insistiu o rapaz.

- Tem certeza? - engrossou o coro agora o próprio Henrique.

- Tenho sim. Nós já estávamos de saída ? - disse olhando para o rapaz que a acompanhava.

Na hora Henrique perguntou:

- De saída? Pra onde? - Agora seus olhos estava fixo nos de Laura, que não desviava o olhar dos olhos dele.

A morena de minutos atrás saiu do banheiro, impecável como entrara, e vinha andando próximo ao balcão em direção deles.

O rapaz olhou para Laura, e mesmo sem entender concordou:

- Isso! Já estamos indo. - disse com um sorriso bobo.

Henrique olhou para o rapaz e aquele sorriso idiota, o olhou torto e disse:

- Tu deveria estar sempre com campeões.

Laura já se levantando respondeu com a voz firme:

- Tem campeões que vivem a caçar troféus.

E antes mesmo que Henrique pudesse responder qualquer coisa, uma voz feminina foi mais rápida do que ele e disse:

- Esse sim é um campeão! - Disse a morena ao mesmo tempo que apertava a virilha de Henrique.

O rapaz que conversava com Laura olhou a cena com uma expressão de "Que foda".

Henrique fechou os olhos e apertou os lábios torcendo para ser um engano, ou melhor, um pesadelo. Quando abriu viu o olhar de nojo de Laura para ele, que disse:

- Eu já estou indo - fez uma breve pausa na fala e continuou: - campeão!




^PAR^



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Quero

quinta-feira, maio 12, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (3)

Dia para todos. Como sempre gostaria de agradecer a todos que visitam o blog, que seguem e os que o indica. Muito obrigado.

Caso existam muitos erros eu peço desculpas, minha revisora esta de férias forçadas por conta de uma mudança. Mas logo ela reasumi suas funções.

O texto de hoje, escrito hoje mesmo, numa manhã inspirada é para uma pessoa muito especial, que as vezes parece esquecer disso.






Quero



Queria um abraço apertado

Um beijo molhado

Um lençol emaranhado

Você do meu lado

Queria um doce sorriso

Meu cabelo pela tua mão bagunçado

Teu rosto corado

Teus lábios rosados

O chamar afobado

Um responder imediato

O querer desesperado

Um amar despreocupado

Queria os botões em pedaços

As roupas em fiapos

O jeans arrancado

Corpos colados

Queria

Uma noite

Um momento

Uma vida

Um sonho

Quero você





^PAR^


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Henrique - História sem nome - Cap.1

sábado, maio 07, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (2)

Bom dia. Depois de um tempinho sumido volta a cena Henrique, personagem que tem, ou não, um relacionamento com Laura, que mesmo sendo especial para ele, parece não conseguir mudá-lo. Nessas indas e vindas da Vida, Henrique terá que decidir o que quer para si, e como fará para se livrar de tanta confusão.

Agradeço a todos que acompanha, visitam e seguem o blog. Vocês só enriquecem o meu trabalho.

Agradecer como sempre a revisora Kelli, e a Luiza que acho que nunca agradeci aqui, as duas se esforçam bastante para deixar o blog com essa cara amável.


E não poderia deixar de agradecer a minha inspiração. P Amodoro Amor.







Henrique - História sem nome - Cap.1





Depois de umas algumas horas, Henrique olhava para o teto do seu quarto, tentava dormir e não conseguia. Olhou para o lado viu os cabelos jogados em cima de parte do seu braço, percebeu que aquele tom escuro estava muito longe do ruivo de Laura. Isso já era o suficiente para ele não ficar mais ali. Levantou-se jogou um lençol sobre o corpo de Amanda, que dormia tranquilamente, pegou suas calças, seu sapato e se vestiu. A camisa na cabaceira da cama foi posta no ombro. Saiu do quarto com o cinto e a braguilha da calça aberta.

Tinha dado alguns passos, quando parou coçou a cabeça e lembrou que tinha esquecido algo, voltou até o quarto, Amanda ainda dormia, ele passou lentamente pela cama, pegou seus óculos em cima da mesinha do computador e saiu, estava escuro, mas ele não se importava em andar de óculos escuros, ainda mais quando tinha dormido tão mal, ou nem dormido. Saiu do campus e foi até o primeiro bar que encontrou. Sentou junto ao balcão e chamou pelo barman -Ei Zé do Galo.

O Homem chamado veio até ele e disse: -O que você quer Henrique?

-Hã...O que tem para beber?

O barman foi até a geladeira pegou uma long neck abriu e entregou para Henrique, e disse de maneira invocada:

-Meu nome é Roberto, e não Zé do Galo.

Henrique o encarou por cima dos óculos escuros. Roberto o encarou por poucos segundos e foi atender outro cliente do outro lado do balcão, quando já estava longe Henrique disse pra si mesmo: -Se ele não gosta. Por que ele atende?

A cada gole na cerveja ele encarava a garrafa. “Tudo esta uma porcaria” ele pensava, e olhava de um lado e a outro, como se caçando algo que nem ele mesmo soubesse o que era, ou soubesse e não queria admitir. Agora já estava com a cabeça meio caída e olhava para o balcão quando ouviu de uma voz suave:

-Tudo esta uma porcaria

Na mesma hora Henrique levantou a cabeça abaixou os óculos e viu uma morena linda, cabelos escuros compridos até a metade das costas, pele bronzeada. Trajava um vestido que ia até seus joelhos, e com uma estampa que lembrava um pouco um tigre, num tom escuro, o vestido agarrado ao seu corpo deixava em evidência os quadris largos. Parou também junto ao balcão seu lado pedindo um drink ao barman:

-Por favor um sexy on the beach.

-Com certeza, só um minuto - Roberto respondeu.

Ainda em choque pela frase Henrique disse: -Traz mais uma dessas - disse balançando a garrafa e continuo: - Zé do...Roberto. - Esbugalhou os olhos para o barman que o encarava nervoso.

Assim que Roberto se virou para atender os pedidos, visivelmente incomodado com o apelido, Henrique se virou para a morena, tirou os óculos e disse:

-Boa escolha

A morena o olhou de cima a baixo, e nem ao menos o respondeu

Henrique fez uma expressão de que as coisas não iam bem para ele, e se sentiu aliviado quando Roberto voltou com mais uma garrafa, mesmo sendo encarado torto, era melhor que o gelo que acabará de tomar.

Voltou a colocar seus óculos escuros e antes de assentá-lo no rosto ouviu da voz suave:

-Se a escolha é tão boa. Por que toma cerveja? - Falou com uma expressão mais simpática deixando transparecer um leve sorriso, dando um breve gole no seu drink, e olhando para ele.

Henrique logo tirou os óculos de vez, abriu um sorriso, olhou rapidamente para Roberto com cara de quem diz “É sempre a mesma coisa”, e respondeu:

-Tradição - e continuou sorrindo pra ela.

Como acontecia ele não sabia explicar, ele só sabia que acontecia. Dez minutos depois e pouca conversa, a morena estava no reservado do banheiro masculino com as alças do seu vestido fora dos ombros, as costas que Henrique via estavam nuas, ela com as duas mãos se apoiando na parede do reservado, empinada com o vestido reunido em sua cintura, sendo penetrada por aquele desconhecido.

Para Henrique o momento era quase mágico, o quase que preocupava ele, sempre era mágico esses momentos, o por que de agora ser só quase? A resposta veio da forma mais sutil e verdadeira de um modo que ele não podia ignorar. A morena jogou seus longos cabelos para o lado.

Por isso o quase. Aqueles cabelos não eram ruivos, rapidamente tentou voltar ao local onde estava, bar Hoais, banheiro masculino, reservado do canto junto a parede, morena com vestido na cintura, que acabará de jogar o cabelo para o lado para poder olhar para aquele que empregava tamanha vontade contra ela, e também para pedir:

-Mais Forte!

A resposta veio, na forma de um sorriso, e mais força






^PAR^


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O Momento

segunda-feira, maio 02, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (3)

Bom dia. Queria agradecer a todos que leêm e acompanham o blog. Muitas vezes as palavras não conseguem expressar tudo o que queremos dizer. Mas muitas vezes é a única forma que temos para nos expressar.

Agradeço a Kelli pelas constantes revisões, e sempre por estar me lembrando que para ser escritor precisa escrever, rsrsrsr. E a minha P, por sempre estar ao meu lado e me inspirar em todos os momentos.

PS: O comecinho do poema foi roubado dela, desculpa amor.











O Momento




E ela disse...


O amor chegou e me derrubou

Com um simples sorriso

Tu me conquistou

Me mostrou o brilho do sol

Me deu razão para prosseguir

E assim foi...


Um Momento,


E tudo para.

Nenhum deles sabe dizer o que realmente aconteceu

Mas aconteceu.

De forma sutil, mágica e instantânea,

Passaram a ser únicos

Um Momento,

E nada mais foi como antes,

Tudo agora os levava a um mesmo ponto

O ponto em que o momento

Transformou “oi vc”

Em Duo, Uno

Um Momento

Que provou vários outros um momento

Cada um desses deixou mais claro,

O que sabiam na primeira tarde chuvosa.

Hoje buscam a todo momento

Seu próximo momento,

Para que eterno sejam

E que como eles.

Uno

O um momento

Torne-se

Para toda a vida

O Momento.






P Te Amo




^PAR^