Cantiga da Cachos

quarta-feira, dezembro 28, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (1)

Boa Tarde, 



Devido a problemas técnicos com o poeta Anderson Rodrigues, fui incumbida de fazer essa postagem, aproveitando a oportunidade da retrospectiva irei postar uma linda cantiga que foi escrita e nunca postada por aqui. Mas não poderia deixar de partilhar com os seguidores e visitantes constantes mais esse poema, escrito com o coração, espero que apreciem... 


 ^AngelP^









Dorme meu anjo, que And está aqui, nos sonhos nossos anjos cuidam de ti.

Daqui eu oro pelo seu bem estar... desejando o que mais quero. Que é te abraçar... 

...as flores do seu pijama são nosso jardim que exalam, e embelezam tudo para ti...

Teu sono vem chegando... para que tenha um bom descanso... e quando acordar, And aqui vai estar...

...meu coração bate querendo te ninar, teu sono mais gostoso que agora vai desfrutar... eu, você, e eles, juntos vão estar... 

...zelando por teu sono que logo vai chegar...não sei muito bem cantar, mas eu improviso... mas a garantia de amada e guardada tu estará...

...beijo sua testa... Seguro sua mão... Meus braços te abraçam... Sentindo meu coração......Dorme minha cachos... Dorme meu neném... O And está aqui... Só pra te abraçar...

...And com Cachos o tempo todo vai estar... Por que ao seu lado é o meu lugar... Nosso amor guarda teu descanso, e te leva a ninar...


...dorme minha Cachos para mais linda ainda ficar... Teus olhos descansados mais lindos vão brilhar...

...doces anjos te esperam para embalar... Teus sonhos mais gostosos para acompanhar... A minha bela Cachos... Onde ela está...

...Dorme minha Cachos... Dorme meu neném... O And está aqui... Só pra te abraçar...

...beijo sua testa... Seguro sua mão... Meus braços te abraçam... Sentindo seu coração.



^PAR^

Minha Janela

segunda-feira, dezembro 26, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (1)

Bom dia,

Espero que todos tenham tido um ótimo Natal, desejo a todos um bom início de semana. Continuando com a releitura, escolho esse texto em homenagem a uma pessoa muito especial...

Boa leitura!











Minha Janela





Vejo pela minha janela fechada que lá fora está sol,

A claridade inunda o quarto,

e a falta de cortina faz a estrela maior banhar meu corpo.

Não chega a aquecê-lo,

o tempo é frio,

e a escuridão parece tomar contar de tudo ao redor.

Os olhos baixos vagueiam pela penumbra,

quando miram adiante se deparam com o breu.

O leito mesmo frio,

parece-me mais atraente que a rua quente.

Nos carnavais da minha cabeça,

desfilam pierrôs

as lágrimas não delineiam meu rosto,

mas ela está ali,

a escuridão é a ausência de luz,

poderia se chamar de ausência de alegria, esperança.






^PAR^

CLARK

sábado, dezembro 24, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (0)

Bom dia

Desejo a todos um Feliz Natal!, muita felicidade e saúde a todos.

Continuo fazendo uma releitura dos textos já postados, e hoje, acreditando dias melhores, escolhi este texto.

Boa Leitura!













CLARK



Eu queria ter collant azul, capa vermelha um S no peito, e ser de aço.
Mas uso roupas surradas, carrego um P.A. que não pode ser visto, e sangro.
Eu queria ser perfeito, mas não sei o que fazer em certas horas
Queria ter a resposta para tudo,
Principalmente para quando as perguntas fosem suas
Mas não posso ajudar em certas coisas
E não tenho resposta para quase nada.
Mas se me perguntar sobre o que tenho certeza,
e como sera o dia de amanhã
Essas duas perguntas eu posso responder.
Eu tenho certeza que te amo
E com certeza,
Amanhã eu continuarei a te amar
Com uma pequena diferença.
Amanhã te amarei mais do que hoje.
Sempre estarei ao seu lado
E nunca irei te deixar.






^PAR^

Tudo

quinta-feira, dezembro 22, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (1)

Bom Dia

O fim do ano esta próximo, e depois de um ano tão produtivo, mesmo com algumas folgas exageradas, decidi fazer uma retrospectiva do que foi publicado. Dia sim, dia não irei fazer uma postagem, espero que apreciem os textos escolhidos.

Boa leitura!










Tudo



Nada foi pedido,
Porem aconteceu,
Sem ser esperado ou convidado.
De maneira arrasadora, suave, sutil, esmagadora
Se fez presente.
Do momento que surgiu,
Até se tornar tudo
Pouco custou
Para deixar de o ser,
Impossível acontecer.
Já não a lugar nenhum vai sem
E a todos os cantos ali carrega
Sublime, intacto, sempre
Permanece
E não haveria de ser diferente
Feito para um
Como para o outro
De nada, por nada poderia ser desfeito
E assim jaz
Grava em cada,
Seu próprio ser
Pertences de maneira única
A ti, a mim
Sem se abalar pelo vir.
Se torna o final.
Caminho tortuoso a seguir
Mas sem desistir
Tens,
E capaz do que já não imaginava
Ali ainda se encontra a espera do seu.
Seu e único Tudo




^PAR^

Duo

sexta-feira, dezembro 16, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (5)

Bom dia a todos,


Atendendo um pedido mais do que especial, e inspirado por um pedaço de gente e seu "Titi tova dentinho" posto hoje.
Obrigado a todos que ainda visitam, e seguem o blog

Espero que gostem.












Para onde Ir ...





Já não sei mais o que fazer.
Sonhos, esperanças, grandes realizações e aspirações se foram.
Tento, quase, que desesperadamente manter-te perto,
resisto a tudo, persisto, mas os golpes continuam vindo constantes, ininterruptos
Palavras, Atitudes, Coisas Não Ditas.
Mas continuo lutando sozinho, por algo que não se se é vontade duo
mesmo assim, o Faço
com a certeza que é o Certo.
Mas quando ganho um novo folego, minhas esperanças se renovam
diante de qualquer atenção dedicada a mim.
Antes mesmo que que eu consiga levantar a cabeça
Novo golpe me acomete,
se digo é simplesmente um absurdo,
mas penso, será que ainda sou visto?
o silêncio da noite engole os minutos, que são cruéis, e infinitos.
meu sonho já não mais pertence a mim
resta somente a vontade ....
A qualquer oportunidade,
não perco de expor essa vontade, meu desejo
que me faz continuar lutando
o silêncio novamente.
a voz presa na sua garganta, retumba em meio leito
frio, angustiante
que nutre anseio que ruma outra direção.
resta-lhe o salgado amargor das lagrimas.
as forças se esvaem, e o certo, se torna abstrato
o amanhã, toma contornos de nunca
tento, mas entre meus dedos, parece me escapar
parece não ter mais desejo de ficar.
e sigo sem saber o que fazer.
pois tudo que quero, parece de mim correr











Estrada





Não enxergo adiante
porém, sigo
Sinto, mas não vejo
então, corro
O ar gelado bate no meu rosto
tras uma leve brisa,
o cheiro da maresia.
Os passos
no asfalto cru, solido
contrasta com o brilho opaco
de uma manhã invernal.
Mas os tons cinzas
dessa manhã
não contrariam
o pouco que os meus olhos veem.
Meus pés me levam adiante
o bater do meu coração
me lembra que aqui ainda estou,
mas meus olhos,
outrora encantadores
já não dizem a mesma coisa.
Mas eu continuo.
Aqui!
No momento
Só eu e a estrada



^PAR^

Quero Tu!

terça-feira, outubro 25, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (1)

Bom dia


Acredito que todos saibam como é importante para mim escrever. Por vezes as palavras aqui ditas falam coisas que não digo, e que as vezes parecem não ter espaço para serem ditas. Escrever bem ou mal, talvez, seja a única coisa que faço, ou fazia, bem.

Queria agradecer a todos que um dia visitaram o blog. Os que seguem e sempre visitam. Todos de algum modo contribuíram para ele. As minhas queridas revisoras Kelli, e Angelina que além de incrivelmente competentes sempre me ajudaram com muito carinho. Amo-as

Espero que todos gostem do texto de hoje, por que ele trás um pouco dos meus desejos e sonhos que hei de realizar.

Apreciem a Leitura!!!











Quero Tu



Queria Tu
Com a cabeça encostada em meu peito
descansando no longo dia,
e construindo nossos sonhos

Queria
Teu corpo enlaçado ao meu
braços, pernas enroscados
deixando eu ser tu
e tu ser eu

Queria
no descanso no nosso leito
acariciar teus cabelos
enquanto tu brincar
de andar com os dedos
pelo meu tronco

Queria
em teus braços
sentir o calor do teu corpo
que regojiza-se no meu

Queria
nesse momento
esquecer quem sou eu
por que me vejo existir
somente em ti

Queria...
Não...
Quero Tu!!!



^PAR^



Vicente - Capitulo 6 - Você?!

quarta-feira, outubro 19, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (1)

Olá Bom Dia


Um tempo já sem postar constantemente, nada melhor do que fazer com "Vicente" que não aparecia há algum tempo. Mas espero que a personagem não tenha perdido seu carisma.

Minha revisora e siamesa, Kelli, estava de férias quando ele foi escrito, então a revisão ficou por conta da Angelina, e como sempre esta muito bem feito. só tenho que agradecer as duas, pelo carinho e paciência.

Espero que apreciem esse retorno de Vicente, e boa leitura...






Vicente - Capitulo 6 - Você?!




Depois da conversa com seu pai Vicente voltou para o seu apartamento, e percebeu que o local vinha sendo limpo com regularidade, pois não apresenta nenhuma desordem e apesar de certo cheiro de “fechado” ele percebia que ele estava sendo limpo. Ele percorreu os cômodos analisando cada um, tendo flashes da vida que levará ali com Julia. Tudo ainda parecia surreal, como aquela mulher que tinha feito parte da vida dele por tanto tempo, tendo estado com ele todos os dias não estaria mais ali. A mente de Vicente flutuava pelas recordações do cotidiano. A cada passo que dava podia refazer a cena na sua cabeça, e tudo que lhe vinha à mente nesse turbilhão era “Eu não posso viver mais nesse lugar”.

Vicente ouviu as chaves girarem na porta da frente, ele estava no corredor caminhando em direção ao seu quarto, o barulho fez com que ele dessa meia volta e retornou para sala, onde encontrou longos cabelos castanhos de costas para ele sentado no sofá. Ele olhou como não acreditando, a pessoa segurava delicadamente uma taça com vinho tinto, uma correntinha delicada pendia no pulso que segurava a taça, sem se virar uma voz forte, delicada e familiar disse:

-Espero que não se incomode, mas me servi!

Não podia ser real, a pessoa ainda não tinha se virado para ele, e ele balbuciou:

-Como?

Os longos cabelos castanhos voaram para o lado, um rosto delicado e decidido encarou Vicente de forma angelical, a sobrancelha escura e bem feita, o olhos azuis escuros, contrastando com sua pele branca, os lábios com um leve batom vermelho. O coração de Vicente quase parou.

-Você é um cavalheiro amor! Nunca deixaria eu me servir, por isso disse que esperava que tu não se incomodasses.

Vicente estava boquiaberto.

A moça saiu do sofá olhando com carinho para o espanto de Vicente, aquilo não era real, não poderia ser real, ele reconheceu a correntinha presa no pulso, os cabelos castanhos, tudo era familiar, a voz enchia o coração dele como um sopro de vida será que era possível.

-Vi! Disse a voz tentando o chamar para a realidade... – Amor.

Ele ainda olhava perdido para o sofá e perdeu a rota que ela fez indo em direção ao bar no canto da sala. Agora aquele corpo esquio de um pouco mais de 1,65m vinha em sua direção com uma segunda taça na mão, ela a entregou para Vicente dizendo:

-Tome um pouco Vi, é o seu preferido. Fez uma pequena pausa tomou um gole, olhando para ele, deixou o líquido na boca um instante e o engoliu, Vicente acompanhou o movimento da garganta dela trabalhando com a ação executada. Ela abriu levemente os lábios, e passou a língua delicadamente no lábio inferior deixando-o um pouco mais vermelho por conta do vinho.

Vicente cerrou as sobrancelhas buscando uma explicação para aquilo, tudo aquilo fez o seu coração acelerar, era tudo que ele queria a sua frente, a um esticar de braços. “-Senhor!” ele pensou”-Será possível?”.

Ela vestia um terninho azul escuro, girou em cima dos calcanhares descalços, e com a taça na mão começou a ir na direção do corredor que levava ao quarto, ia passando pelo balcão da cozinha, deixou em cima dele a taça, deixou o palito escorregar pelos seus ombros e cair no chão, deixando a mostra uma peça de seda champanhe de alça, que deixava seus ombros saltados e tentadores. Vicente tomou um gole do vinho com os olhos ainda meio que apertados, ela parou no corredor, olhou para ele e deixou escapar propositalmente um “-Ops” e riu, ele retribuiu o sorriso. Ele tomou mais um gole, e nesse momento a campainha do apartamento soou.

Vicente abaixou as sobrancelhas, olhou da parta para o corredor. A moça balançou a cabeça negativamente quando fez como se fosse à direção a porta, ele colocou o rosto de lado entortando o pescoço, ela levantou as sobrancelhas tornando seus olhos brilhantes, e ele disse: “-Só um minuto!”, a moça entrou na cozinha, ele seguiu para a porta da frente, quando a abriu Rosana irrompeu sala adentro, entrou dizendo:

-Só um minuto? Disse encarando Vicente – Pensei que ia ficar lá fora até amanhã.

Ele mal deu atenção para ela, seu olhar ia constantemente à cozinha, mas dali ele não podia ver nada. Ele se voltou para Rosana e disse:

- Espere aqui.

Rosana começou falar, mas ele não deu atenção, foi até a cozinha, e não encontrou ninguém, voltou foi pelo corredor até seu quarto e também nada achou, voltou, mas uma vez à cozinha atravessou ela inteira, sai na área de serviço, e também não encontrou ninguém, quando voltou pela cozinha percebeu que uma segunda porta, que quase nunca era usada e que dava para um corredor do prédio, uma espécie de entrada de empregados estava entreaberta. Ele olhou por toda a extensão do corredor e não viu ninguém. Retornou até o corredor onde ela tinha deixado cair o palito, ele também não estava lá, a taça de vinho também não estava no balcão, mas quando ele voltou para sala, encontrou um olhar questionador no rosto de Rosana que o mirava e com duas taças de vinho na mão perguntou:

-Quem estava aqui com você Vi!

Ele olhou para as taças na mão de Rosana incrédulas, o que havia acontecido ali, e o porquê Julia sairia pela porta dos fundos?



^PAR^




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Minha Anja Fofa

sexta-feira, outubro 07, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (1)

Bom dia.

Espero que todos tenham tido uma ótima semana. Estou um tempo sem escrever, mas acredito que esse era um bom dia para retomar as atividades. O post de hoje é mais um recado, do que um texto, mas foi escrito com muito amor.

Minhas revisoras não tiveram tempo de olhar o texto, por isso peço que desculpa por algum "Absurdo", rsrsr...Mas de qualquer forma as agradeço, Kelli e Angelina, pela paciência e pelo amor. Amo-as!

Desejo a todos uma ótima leitura









Minha Anja Fofa



Sorrindo,

Ou emburrada.

Não importa

Ainda me derreto

e tennho vontade de te morder

mesmo que não,

sempre será minha.

linda, fofa, muito linda,

minha anjinha

que em muitos momentos

é tudo o que tenho

mesmo sem a ter

me anima,

me da forças

não me deixa cair

nem parar.

Queria hoje

somente poder te abraçar



^PAR^







Da Luz ao Breu

sexta-feira, setembro 09, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (1)

Olá Boa Sexta.

Espero que todos possam ter tido uma boa semana. Hoje posto um texto inspirado, e que foi um presente!

Tive que cuidar da revisão, então não condenem as revisoras, que estão tendo um descanso dos meus deslizes de escrita,rsrsr. Mas nem por isso as esqueço Kelly, Angelina. Obrigado Sempre, Amo-As.

Escrito com muito carinho, espero que gostem. Tenham um bom fim de semana. e ... uma ótima leitura.







Da Luz ao Breu




De um momento

para o outro

O que era Luz

Tornou-se Breu,

tudo a volta,

Tomou contornos

De cinza.

As ruínas

Parecem

O cenário de um Presente

que não apresenta mudanças.

De um Passado condenado

pelos atos que

Já castigaram.

A Luz, já, parece mais fraca.

O Breu quer entrar

O fim bate a porta

Meus olhos querem fechar.

Não sei mais como suportar

Eu quero.

Mas ...

Não sei como.




^PAR^







Com Cheirinho de Abacaxi

terça-feira, setembro 06, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (1)

Olá

Bom Dia! Não é muito normal eu fazer postagens em dias seguidos, mas hoje, devo abrir uma exceção. Não só por que é dia da independência do Brasil, mas por que em um dia 07, que para muitos é o número perfeito, O mundo conheceu um anjo, nosso anjo,por isso nesse dia sete, não há como não dizer que a amo meu anjinho, uma das minhas Kinhas.

Peço desculpas pelos erros, mas trabalhar sem revisora, as vezes é complicado. A todos uma ótima leitura.








Com cheirinho de Abacaxi



Pequeno pedaço de tudo

Que dá ainda mais motivo para que eu exista,

Nunca num mundo tão maluco,

Mas vivendo somente para ser seu tudo.

O te ninar,

Que me foi negado,

Não faz com que te esqueça

Muito menos que eu não te queira.

Muito pelo contrario

Sinto tua presença

A nos iluminar, e abençoar

O teu tenro abraço a nos consolar

E tua suave voz a nos ninar

Quando cansados estamos,

E achamos que nada mais

Nos fará levantar

Lá tu esta,

Nos dando boa noite

Nos dando bom dia

Nos dando força

E alegria.

Cuidando dos seus,

Enquanto eles não podem vir

Mas assim que chegarem

Fará o mesmo, que agora faz


^PAR^










Muito Obrigado!

terça-feira, setembro 06, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (2)

Olá,

Boa Semana para todos. Acho que estou em débito com as postagens, peço desculpas por isso. Hoje sem nenhuma das minhas revisoras, diferente de mim, elas tem o que fazer, rsrsr. Estou colocando dois selos que recebi de além-mar, Diemy do blog: http://my-dear-stranger.blogspot.com/ que os passou para mim.

Muito obrigado pelo reconhecimento.






Pediram que eu indicasse dez outros blogs, mas só consegui me lembrar de sete, me desculpem qualquer injustiçado, que eu tenha deixado de fora:

Não preciso citar os dois primeiros, AngelP que sempre inspirando, e comótimos textos, e Kelli, minha siamesa, o blog não é somente dela, mas...




Espero que todos recebam esses selos, com o mesmo carinho que os indico, e agradeço a todos que visitam, e de alguma forma fazem desse blog algo real.



^PAR^

Bela e Brilhante

quarta-feira, agosto 24, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (5)

Olá

Boa semana para todos. Desculpe a demora em voltar a postar, tentarei ser mais presente, e espero que não falte Inspiração. Depois de alguns posts minha revisora deu o ar da graça, então obrigado Kelli.

Esse texto teve várias influencias que talvez não estejam tão claras. Mas espero que apreciem, inclusive as Kinhas. Para todos uma boa leitura









Bela e Brilhante




De longe meus olhos alcançaram-na

Admirado fiquei a lhe encarar.

Não pude conter minha vontade,

logo fui para você.

Vi turvo ficar,

não notei fascinado por tua beleza

a redoma a te cercar.

Dizendo que era para te proteger,

mas que estava a te sufocar,

os dias tiravam teu ar,

teu brilho sobrevivia

do teu próprio esplendor

buscava além

o que a fazia irradiar.

Dizia o mito

que para a rosa alcançar

o tempo sem marcar hora

terá que esperar

num sol que brilha ao longe

para tuas pétalas que hoje caem

poder esquentar,

privilégio que poucos

podem alcançar.

Entregue a um,

que não soube valorar

viu desabrochar, a deixar murchar.

vida ganhou ao kinhar,

brilha só para um coração, sem saber, alcançar

entrega maior a vivenciar

dias após dias

por seu ser a brilhar

logo por sua própria kinha a brilhar.




^PAR^


Respeito Literário

domingo, agosto 14, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (3)


Olá

Boa Segunda! Como foi o final de semana de todos? Espero que todos tenham tido um bom dia dos Pais! Também parabenizar as Mães que em muitos casos também são Pais.

Normalmente posto textos meus, histórias, poemas, etc. Porém, hoje abrirei espaço para uma campanha "Respeito Literário" do blog www.serietheburns.blogspot.com . Onde pedem que seja respeitado o "nosso" trabalho. O texto fala por ele mesmo. E se você concorda apoie essa campanha.

Eu, Anderson Rodrigues Apoio!


Tenham todos um bom começo de semana. E um Boa Leitura.


^PAR^









Movimento Burns em prol do Respeito Literário


Escrever não é uma tarefa fácil. São necessários disposição, criatividade e coragem. Sim, coragem, pois deixar que o mundo veja algo tão particular como alguma coisa de sua autoria pode ser mesmo assustador.
E o que dizer das críticas? Essas quando bem fundamentadas são capazes de promover o crescimento, não só do autor, mas da pessoa em si. Críticas são fundamentais em nossas vidas.
O problema das críticas está quando pessoas que não conhecem um trabalho, ou não o reconhecem, abrem suas bocas para falar mal de uma ou várias obras ou ainda difamar um determinado escritor. Isso é, antes de qualquer coisa, uma falta de respeito.

Uma crítica mal fundamentada pode destruir um sonho.

Somos hoje uma comunidade de quase mil membros reunidos por um interesse em comum: a série The Burns e seus personagens.
Em nosso clã, por exemplo, existem pessoas que não gostam de romances sem um fundo sobrenatural, outras que preferem contos e há ainda aqueles que não curtem temas cômicos. E mesmo com todas as diferenças de gostos, idades e até mesmo localização geográfica, nos tornamos uma grande família, cujo respeito é a parte fundamental e que nos caracteriza. Não é porque não nos identificamos com algo que devemos denegrir a imagem e/ou o trabalho que nos foi apresentado.
E esse é o motivo da campanha: Vamos respeitar o trabalho e o sonho alheio.
A ideia principal é promover o respeito nessa grande comunidade que é a internet.
Lembre-se: é seu direito não gostar do que é escrito, mas é seu dever respeitar o trabalho alheio.



Edna Martins, Equipe The Burns.

Se você tem um blog, se você é autor ou leitor, ou se simplesmente concorda com nossa campanha, poste nosso selinho. Vamos espalhar o respeito entre esse mundo cada dia mais expansivo que é o mundo Literário em redes sociais.



Com carinho e respeito,
Marcia Bastilho.



Minha Janela

segunda-feira, agosto 08, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (2)

Olá

Boa noite para todos. Espero que o fim de semana de todos tenha sido bom. E também desejo a todos um bom começo de semana. Agradeço a todos que por aqui passam e que tornam real esse blog. Muito obrigado.

Hoje peço desculpas por qualquer erro que o texto tenha, sumiram com a minha revisora ,a Kelli, e sua "auxiliar", a P, esta desmaiada, rsrsr, Então não se choquem. rsrsr. Amo-as.


Desejo a todos uma boa leitura.








Minha Janela





Vejo pela minha janela fechada que lá fora está sol,

A claridade inunda o quarto,

e a falta de cortina faz a estrela maior banhar meu corpo.

Não chega a aquecê-lo,

o tempo é frio,

e a escuridão parece tomar contar de tudo ao redor.

Os olhos baixos vagueiam pela penumbra,

quando miram adiante se deparam com o breu.

O leito mesmo frio,

parece-me mais atraente que a rua quente.

Nos carnavais da minha cabeça,

desfilam pierrôs

as lágrimas não delineiam meu rosto,

mas ela está ali,

a escuridão é a ausência de luz,

poderia se chamar de ausência de alegria, esperança.




^PAR^




Muita Poeira e Um Gole de Uísque

quinta-feira, julho 28, 2011 / Postado por And_Rodrigues / comentários (9)

Olá

Bom começo de final de semana pessoal. Espero que todos tenham tido uma semana agradável. Agradeço a todos que visitam, acompanha e seguem o blog. Muito obrigado.

Mando um beijão para a minha revisora oficial que não esta podendo no momento cuidar disso. Estou sempre torcendo por ti Cavalcanti. Quem se incumbiu dessa tarefa foi a P. A quem agradeço demais também. Lov U

O texto de hoje é bem diferente de tudo que postei aqui até o momento. O processo para chegar a esse resultado foi muito interessante, o que me deu ainda mais vontade de escreve-lo. Espero que apreciem.

A todos uma boa leitura.











Muita Poeira e Um Gole de Uísque





Não me lembro bem quando foi o primeiro tiro, onde começou a mudar a minha sorte. Só me recordo de estar sentado naquele banco alto junto ao balcão de madeira, tomando uma dose de uísque puro malte, o copo embaçado, não tirava o gosto do liquido cor âmbar, tinha acabado de dar um gole, ele foi garganta abaixo denso, forte, carregado. Meus lábios úmidos se separaram para uma leve expressão de saborear aquele veneno, eu admirava o copo seu conteúdo, sua cor, e textura, o gelo só tirava o sabor, por isso tinha que ser sempre puro. Naquele momento não queria nada mais do que apreciar e saborear o liquida.

Foi quando em um baque o banco sumiu, havia sido chutado para longe, minhas costas foram contra o chão o copo eu nem imagino onde foi parar, eu soltei um “argh” seco, minha expressão de dor era notável eu nem consegui abrir os olhos para ver o que aconteceu, e já estava sendo puxado pelo colete para fora do sallon, minhas mãos por reflexo foram contra a mão que me puxava com tamanha facilidade, assim que encostei nela, tomei uma coronhada na mesma. Dor de novo “argh” isso já estava me irritando. A porta de vai e vem soltou seu gemido típico quando quem me arrastava passou por ela. Senti um puxão ainda mais forte, e voei para fora do telhado que cobria a parte da frente do estabelecimento, rolei duas vezes pelo chão empoeirado tossi pela dor novamente, mais dor. Minhas costas doíam, minha mão doía, meu ombro também doía agora. “Que droga o maldito queria? Quem seria? Foda-se! Quem quer que seja, isso não iria ficar assim”

- Levanta! Não vou te tirar nada com a tua face virada pro chão.

A voz dele era rouca e penetrante, as palavras dele fizeram meu corpo todo enrijecer. Com um dos joelhos no chão e a outra perna esticada, uma das mãos no braço que me sustentava para não ter o peito no chão.

Eu levantei os olhos para encará-lo. Ele era alto, corpulento, ombros duros, rosto fino nariz adunco, olhos cinza severos, o topo da sua cabeça tinha o cabelo grisalho penteado meio que de lado.

- Já disse para se levantar! - Ele fez uma pequena pausa antes de continuar, eu voltei a encarar o chão, respirando fundo para recuperar minhas forças. – Creio que aprecia demais a sua existência para não lutar diante de um momento desses.

Aquelas palavras fizeram um frio correr pela minha espinha. Eu voltei a encará-lo imediatamente. Ele me fez uma cara de “ponha-se de pé”. Nunca havia visto aquele maldito e ele parecia decidido, e não estar brincando em dar cabo de mim.

Coloquei-me de pé. Bati na roupa para tirar o excesso de poeira. O encarei olhos nos olhos, ele não piscou em nenhum instante. Ele queria acabar comigo por algum motivo que eu não imaginava qual fosse, mas isso não aconteceria assim tão fácil, não ia deixar um desgraçado qualquer me levar o que fosse.

Um sorriso apareceu no canto do meu lábio, e logo em seguida perguntei:

- Acha que é quem para me ameaçar desse jeito?

- Garoto, tem coisas demais que seus olhos não viram, seus ossos não sentiram, e suas lágrimas não rolaram. Por isso digo, acaba pra você agora.

Aquilo só poderia ser uma brincadeira de muito mal gosto. Só tinha um jeito de acabar com aquela falação. Eu comecei a caminhar em sua direção, ele não moveu um músculo antes de perguntar:

- Haverá um duelo?

Eu prontamente lhe respondi

- Não! - antes de lhe dar um soco na boca. - Seu filho de uma puta.

Ele imediatamente deixou cair o sobretudo no chão, meu soco tinha endereço certo, apesar de ser mais velho, moveu-se com agilidade esquivando-se do soco, e me retribui com um soco na costela, mais dor. “Droga, não era pra ser assim”. Só não foi pior por que a distancia era curta, o braço dele estava armado para outro soco, eu o afastei com o ombro. Avencei sobre ele deu o soco, eu afastei com antebraço e o acertei na boca do estomago, o que o fez dobrar-se sobre si. Não me fiz de rogado e continuei avançando quando ele lançou um olhar para mim, só conseguiu ver meu punho voando em direção ao seu rosto, ele voltou a encarar o chão ao mesmo tempo em que cuspia seu próprio sangue, eu o peguei pelo colarinho para endireitá-lo, ele era um pouco maior do que eu. Mas esse não era o problema no momento, um sorriso perverso apareceu em seu rosto, sangue contornando seus dentes, mas o barulho do cão sendo engatilhado era inconfundível. O desgraçado tinha me pego de costas no sallon, e depois de dois socos apontava a arma para o meu estomago.

- Eu disse que acabava agora. - Ele tinha uma certeza na voz que me fazia gelar, e que me dava ainda mais ódio dele. Isso por que eu nem conhecia o maldito.

Eu ia dando alguns passos para trás bem lentamente, algo tinha que ser feito e logo, o sorriso dele aumentava a cada passo que eu dava, na altura que eu tinha segurado o seu colarinho, minhas mãos estavam levantadas o revolver estava no coldre, no cinto jogado na minha cintura de forma frouxa. A minha desvantagem, bem aquilo não era uma desvantagem. Era o meu fim.

Foi num piscar de olhos que tudo aconteceu. O sorriso dele ficava mais largo com a certeza que minha vida acabaria em uma das suas balas. Meu rosto se contorcia temendo que a certeza dele se concretizasse. Dois disparos seguidos.

Um segundo antes do disparo dele eu me joguei para trás saquei o meu revolver, que voou do coldre, com o cão já engatilhado, o disparo dele saiu, dois segundos depois saiu o meu. Assim que minhas costas bateram no chão eu senti a dor da nova queda, algo esquentando em alguma parte rolei no chão, e disparei mais duas vezes uma que acertou o chão poeirento. Ele era grande, um bom alvo. “Puta que pariu, o desgraçado acertou meu ombro”. Era bom ele ter caído, só consegui os outros tiros graças a adrenalina. Logo aquele ferimento e me impediria de espremer um caqui, quanto mais puxar um gatilho.

Ele olhava incrédulo para mim, seu revolver estava no chão. As manchas de sangue no peito e duas na barriga aumentavam, os tiros haviam sido certeiros. Aproximei-me lentamente. Ele me encarou e disse:

- Tinha certeza que iria lhe matar!

Suspirei, engoli em seco aquelas palavras e fui honesto com ele.

- Por um breve momento, eu também tive essa mesma certeza.

Houve um silêncio entre nós dois, até que eu perguntei antes do diabo do homem morrer:

- Por que veio atrás de mim?

- Tem coisas que ninguém sabe exatamente responder ao certo. - Ele passou a língua nos lábios secos e continuou. – Mas você é a bola da vez.

- Por que eu? - Falava o encarando com os olhos cerrados

- O Senhor Destino deve gostar de você. - Disse com um sorriso amarelo

- Ele deve agora estar furioso contigo por não ter feito o seu serviço. - Respondi com um leve sorriso com o canto da boca

Ele parou de sorrir. E disse:

- O seu está guardado! - Mesmo morrendo o desgraçado disse aquilo de uma forma tão certa que me fez gelar novamente. Eu simplesmente o respondi:

- Manda um recado para o Sr. Destino... - Antes mesmo dele poder dizer qualquer coisa eu continuei...: - Manda ele “SE FODER”

O revolver disparou mais uma vez, e ele ganhou de brinde uma bala entre os olhos, e uma passagem direta para o inferno.

“Talvez eu não soubesse, mas a passagem não era só pra ele”.





^PAR^