Bom dia,
Espero que todos tenham tido um ótimo Natal, desejo a todos um bom início de semana. Continuando com a releitura, escolho esse texto em homenagem a uma pessoa muito especial...
Boa leitura!
Minha Janela
Vejo pela minha janela fechada que lá fora está sol,
A claridade inunda o quarto,
e a falta de cortina faz a estrela maior banhar meu corpo.
Não chega a aquecê-lo,
o tempo é frio,
e a escuridão parece tomar contar de tudo ao redor.
Os olhos baixos vagueiam pela penumbra,
quando miram adiante se deparam com o breu.
O leito mesmo frio,
parece-me mais atraente que a rua quente.
Nos carnavais da minha cabeça,
desfilam pierrôs
as lágrimas não delineiam meu rosto,
mas ela está ali,
a escuridão é a ausência de luz,
poderia se chamar de ausência de alegria, esperança.
^PAR^
Bom dia
Desejo a todos um Feliz Natal!, muita felicidade e saúde a todos.
Continuo fazendo uma releitura dos textos já postados, e hoje, acreditando dias melhores, escolhi este texto.
Boa Leitura!
CLARK
Eu queria ter collant azul, capa vermelha um S no peito, e ser de aço.
Mas uso roupas surradas, carrego um P.A. que não pode ser visto, e sangro.
Eu queria ser perfeito, mas não sei o que fazer em certas horas
Queria ter a resposta para tudo,
Principalmente para quando as perguntas fosem suas
Mas não posso ajudar em certas coisas
E não tenho resposta para quase nada.
Mas se me perguntar sobre o que tenho certeza,
e como sera o dia de amanhã
Essas duas perguntas eu posso responder.
Eu tenho certeza que te amo
E com certeza,
Amanhã eu continuarei a te amar
Com uma pequena diferença.
Amanhã te amarei mais do que hoje.
Sempre estarei ao seu lado
E nunca irei te deixar.
^PAR^
Bom Dia
O fim do ano esta próximo, e depois de um ano tão produtivo, mesmo com algumas folgas exageradas, decidi fazer uma retrospectiva do que foi publicado. Dia sim, dia não irei fazer uma postagem, espero que apreciem os textos escolhidos.
Boa leitura!
Tudo
Nada foi pedido,
Porem aconteceu,
Sem ser esperado ou convidado.
De maneira arrasadora, suave, sutil, esmagadora
Se fez presente.
Do momento que surgiu,
Até se tornar tudo
Pouco custou
Para deixar de o ser,
Impossível acontecer.
Já não a lugar nenhum vai sem
E a todos os cantos ali carrega
Sublime, intacto, sempre
Permanece
E não haveria de ser diferente
Feito para um
Como para o outro
De nada, por nada poderia ser desfeito
E assim jaz
Grava em cada,
Seu próprio ser
Pertences de maneira única
A ti, a mim
Sem se abalar pelo vir.
Se torna o final.
Caminho tortuoso a seguir
Mas sem desistir
Tens,
E capaz do que já não imaginava
Ali ainda se encontra a espera do seu.
Seu e único Tudo
^PAR^
Vicente - Capitulo 6 - Você?!
Depois da conversa com seu pai Vicente voltou para o seu apartamento, e percebeu que o local vinha sendo limpo com regularidade, pois não apresenta nenhuma desordem e apesar de certo cheiro de “fechado” ele percebia que ele estava sendo limpo. Ele percorreu os cômodos analisando cada um, tendo flashes da vida que levará ali com Julia. Tudo ainda parecia surreal, como aquela mulher que tinha feito parte da vida dele por tanto tempo, tendo estado com ele todos os dias não estaria mais ali. A mente de Vicente flutuava pelas recordações do cotidiano. A cada passo que dava podia refazer a cena na sua cabeça, e tudo que lhe vinha à mente nesse turbilhão era “Eu não posso viver mais nesse lugar”.
Vicente ouviu as chaves girarem na porta da frente, ele estava no corredor caminhando em direção ao seu quarto, o barulho fez com que ele dessa meia volta e retornou para sala, onde encontrou longos cabelos castanhos de costas para ele sentado no sofá. Ele olhou como não acreditando, a pessoa segurava delicadamente uma taça com vinho tinto, uma correntinha delicada pendia no pulso que segurava a taça, sem se virar uma voz forte, delicada e familiar disse:
-Espero que não se incomode, mas me servi!
Não podia ser real, a pessoa ainda não tinha se virado para ele, e ele balbuciou:
-Como?
Os longos cabelos castanhos voaram para o lado, um rosto delicado e decidido encarou Vicente de forma angelical, a sobrancelha escura e bem feita, o olhos azuis escuros, contrastando com sua pele branca, os lábios com um leve batom vermelho. O coração de Vicente quase parou.
-Você é um cavalheiro amor! Nunca deixaria eu me servir, por isso disse que esperava que tu não se incomodasses.
Vicente estava boquiaberto.
A moça saiu do sofá olhando com carinho para o espanto de Vicente, aquilo não era real, não poderia ser real, ele reconheceu a correntinha presa no pulso, os cabelos castanhos, tudo era familiar, a voz enchia o coração dele como um sopro de vida será que era possível.
-Vi! Disse a voz tentando o chamar para a realidade... – Amor.
Ele ainda olhava perdido para o sofá e perdeu a rota que ela fez indo em direção ao bar no canto da sala. Agora aquele corpo esquio de um pouco mais de 1,65m vinha em sua direção com uma segunda taça na mão, ela a entregou para Vicente dizendo:
-Tome um pouco Vi, é o seu preferido. Fez uma pequena pausa tomou um gole, olhando para ele, deixou o líquido na boca um instante e o engoliu, Vicente acompanhou o movimento da garganta dela trabalhando com a ação executada. Ela abriu levemente os lábios, e passou a língua delicadamente no lábio inferior deixando-o um pouco mais vermelho por conta do vinho.
Vicente cerrou as sobrancelhas buscando uma explicação para aquilo, tudo aquilo fez o seu coração acelerar, era tudo que ele queria a sua frente, a um esticar de braços. “-Senhor!” ele pensou”-Será possível?”.
Ela vestia um terninho azul escuro, girou em cima dos calcanhares descalços, e com a taça na mão começou a ir na direção do corredor que levava ao quarto, ia passando pelo balcão da cozinha, deixou em cima dele a taça, deixou o palito escorregar pelos seus ombros e cair no chão, deixando a mostra uma peça de seda champanhe de alça, que deixava seus ombros saltados e tentadores. Vicente tomou um gole do vinho com os olhos ainda meio que apertados, ela parou no corredor, olhou para ele e deixou escapar propositalmente um “-Ops” e riu, ele retribuiu o sorriso. Ele tomou mais um gole, e nesse momento a campainha do apartamento soou.
Vicente abaixou as sobrancelhas, olhou da parta para o corredor. A moça balançou a cabeça negativamente quando fez como se fosse à direção a porta, ele colocou o rosto de lado entortando o pescoço, ela levantou as sobrancelhas tornando seus olhos brilhantes, e ele disse: “-Só um minuto!”, a moça entrou na cozinha, ele seguiu para a porta da frente, quando a abriu Rosana irrompeu sala adentro, entrou dizendo:
-Só um minuto? Disse encarando Vicente – Pensei que ia ficar lá fora até amanhã.
Ele mal deu atenção para ela, seu olhar ia constantemente à cozinha, mas dali ele não podia ver nada. Ele se voltou para Rosana e disse:
- Espere aqui.
Rosana começou falar, mas ele não deu atenção, foi até a cozinha, e não encontrou ninguém, voltou foi pelo corredor até seu quarto e também nada achou, voltou, mas uma vez à cozinha atravessou ela inteira, sai na área de serviço, e também não encontrou ninguém, quando voltou pela cozinha percebeu que uma segunda porta, que quase nunca era usada e que dava para um corredor do prédio, uma espécie de entrada de empregados estava entreaberta. Ele olhou por toda a extensão do corredor e não viu ninguém. Retornou até o corredor onde ela tinha deixado cair o palito, ele também não estava lá, a taça de vinho também não estava no balcão, mas quando ele voltou para sala, encontrou um olhar questionador no rosto de Rosana que o mirava e com duas taças de vinho na mão perguntou:
-Quem estava aqui com você Vi!
Ele olhou para as taças na mão de Rosana incrédulas, o que havia acontecido ali, e o porquê Julia sairia pela porta dos fundos?
^PAR^
Espero que todos possam ter tido uma boa semana. Hoje posto um texto inspirado, e que foi um presente!
Tive que cuidar da revisão, então não condenem as revisoras, que estão tendo um descanso dos meus deslizes de escrita,rsrsr. Mas nem por isso as esqueço Kelly, Angelina. Obrigado Sempre, Amo-As.
Escrito com muito carinho, espero que gostem. Tenham um bom fim de semana. e ... uma ótima leitura.
Da Luz ao Breu
De um momento
para o outro
O que era Luz
Tornou-se Breu,
tudo a volta,
Tomou contornos
De cinza.
As ruínas
Parecem
O cenário de um Presente
que não apresenta mudanças.
De um Passado condenado
pelos atos que
Já castigaram.
A Luz, já, parece mais fraca.
O Breu quer entrar
O fim bate a porta
Meus olhos querem fechar.
Não sei mais como suportar
Eu quero.
Mas ...
Não sei como.
^PAR^
Com Cheirinho de Abacaxi
Com cheirinho de Abacaxi
Pequeno pedaço de tudo
Que dá ainda mais motivo para que eu exista,
Nunca num mundo tão maluco,
Mas vivendo somente para ser seu tudo.
O te ninar,
Que me foi negado,
Não faz com que te esqueça
Muito menos que eu não te queira.
Muito pelo contrario
Sinto tua presença
A nos iluminar, e abençoar
O teu tenro abraço a nos consolar
E tua suave voz a nos ninar
Quando cansados estamos,
E achamos que nada mais
Nos fará levantar
Lá tu esta,
Nos dando boa noite
Nos dando bom dia
Nos dando força
E alegria.
Cuidando dos seus,
Enquanto eles não podem vir
Mas assim que chegarem
Fará o mesmo, que agora faz
^PAR^
Bela e Brilhante
De longe meus olhos alcançaram-na
Admirado fiquei a lhe encarar.
Não pude conter minha vontade,
logo fui para você.
Vi turvo ficar,
não notei fascinado por tua beleza
a redoma a te cercar.
Dizendo que era para te proteger,
mas que estava a te sufocar,
os dias tiravam teu ar,
teu brilho sobrevivia
do teu próprio esplendor
buscava além
o que a fazia irradiar.
Dizia o mito
que para a rosa alcançar
o tempo sem marcar hora
terá que esperar
num sol que brilha ao longe
para tuas pétalas que hoje caem
poder esquentar,
privilégio que poucos
podem alcançar.
Entregue a um,
que não soube valorar
viu desabrochar, a deixar murchar.
vida ganhou ao kinhar,
brilha só para um coração, sem saber, alcançar
entrega maior a vivenciar
dias após dias
por seu ser a brilhar
logo por sua própria kinha a brilhar.
A claridade inunda o quarto,
e a falta de cortina faz a estrela maior banhar meu corpo.
Não chega a aquecê-lo,
o tempo é frio,
e a escuridão parece tomar contar de tudo ao redor.
Os olhos baixos vagueiam pela penumbra,
quando miram adiante se deparam com o breu.
O leito mesmo frio,
parece-me mais atraente que a rua quente.
Nos carnavais da minha cabeça,
desfilam pierrôs
as lágrimas não delineiam meu rosto,
mas ela está ali,
a escuridão é a ausência de luz,
poderia se chamar de ausência de alegria, esperança.
Muita Poeira e Um Gole de Uísque
Não me lembro bem quando foi o primeiro tiro, onde começou a mudar a minha sorte. Só me recordo de estar sentado naquele banco alto junto ao balcão de madeira, tomando uma dose de uísque puro malte, o copo embaçado, não tirava o gosto do liquido cor âmbar, tinha acabado de dar um gole, ele foi garganta abaixo denso, forte, carregado. Meus lábios úmidos se separaram para uma leve expressão de saborear aquele veneno, eu admirava o copo seu conteúdo, sua cor, e textura, o gelo só tirava o sabor, por isso tinha que ser sempre puro. Naquele momento não queria nada mais do que apreciar e saborear o liquida.
Foi quando em um baque o banco sumiu, havia sido chutado para longe, minhas costas foram contra o chão o copo eu nem imagino onde foi parar, eu soltei um “argh” seco, minha expressão de dor era notável eu nem consegui abrir os olhos para ver o que aconteceu, e já estava sendo puxado pelo colete para fora do sallon, minhas mãos por reflexo foram contra a mão que me puxava com tamanha facilidade, assim que encostei nela, tomei uma coronhada na mesma. Dor de novo “argh” isso já estava me irritando. A porta de vai e vem soltou seu gemido típico quando quem me arrastava passou por ela. Senti um puxão ainda mais forte, e voei para fora do telhado que cobria a parte da frente do estabelecimento, rolei duas vezes pelo chão empoeirado tossi pela dor novamente, mais dor. Minhas costas doíam, minha mão doía, meu ombro também doía agora. “Que droga o maldito queria? Quem seria? Foda-se! Quem quer que seja, isso não iria ficar assim”
- Levanta! Não vou te tirar nada com a tua face virada pro chão.
A voz dele era rouca e penetrante, as palavras dele fizeram meu corpo todo enrijecer. Com um dos joelhos no chão e a outra perna esticada, uma das mãos no braço que me sustentava para não ter o peito no chão.
Eu levantei os olhos para encará-lo. Ele era alto, corpulento, ombros duros, rosto fino nariz adunco, olhos cinza severos, o topo da sua cabeça tinha o cabelo grisalho penteado meio que de lado.
- Já disse para se levantar! - Ele fez uma pequena pausa antes de continuar, eu voltei a encarar o chão, respirando fundo para recuperar minhas forças. – Creio que aprecia demais a sua existência para não lutar diante de um momento desses.
Aquelas palavras fizeram um frio correr pela minha espinha. Eu voltei a encará-lo imediatamente. Ele me fez uma cara de “ponha-se de pé”. Nunca havia visto aquele maldito e ele parecia decidido, e não estar brincando em dar cabo de mim.
Coloquei-me de pé. Bati na roupa para tirar o excesso de poeira. O encarei olhos nos olhos, ele não piscou em nenhum instante. Ele queria acabar comigo por algum motivo que eu não imaginava qual fosse, mas isso não aconteceria assim tão fácil, não ia deixar um desgraçado qualquer me levar o que fosse.
Um sorriso apareceu no canto do meu lábio, e logo em seguida perguntei:
- Acha que é quem para me ameaçar desse jeito?
- Garoto, tem coisas demais que seus olhos não viram, seus ossos não sentiram, e suas lágrimas não rolaram. Por isso digo, acaba pra você agora.
Aquilo só poderia ser uma brincadeira de muito mal gosto. Só tinha um jeito de acabar com aquela falação. Eu comecei a caminhar em sua direção, ele não moveu um músculo antes de perguntar:
- Haverá um duelo?
Eu prontamente lhe respondi
- Não! - antes de lhe dar um soco na boca. - Seu filho de uma puta.
Ele imediatamente deixou cair o sobretudo no chão, meu soco tinha endereço certo, apesar de ser mais velho, moveu-se com agilidade esquivando-se do soco, e me retribui com um soco na costela, mais dor. “Droga, não era pra ser assim”. Só não foi pior por que a distancia era curta, o braço dele estava armado para outro soco, eu o afastei com o ombro. Avencei sobre ele deu o soco, eu afastei com antebraço e o acertei na boca do estomago, o que o fez dobrar-se sobre si. Não me fiz de rogado e continuei avançando quando ele lançou um olhar para mim, só conseguiu ver meu punho voando em direção ao seu rosto, ele voltou a encarar o chão ao mesmo tempo em que cuspia seu próprio sangue, eu o peguei pelo colarinho para endireitá-lo, ele era um pouco maior do que eu. Mas esse não era o problema no momento, um sorriso perverso apareceu em seu rosto, sangue contornando seus dentes, mas o barulho do cão sendo engatilhado era inconfundível. O desgraçado tinha me pego de costas no sallon, e depois de dois socos apontava a arma para o meu estomago.
- Eu disse que acabava agora. - Ele tinha uma certeza na voz que me fazia gelar, e que me dava ainda mais ódio dele. Isso por que eu nem conhecia o maldito.
Eu ia dando alguns passos para trás bem lentamente, algo tinha que ser feito e logo, o sorriso dele aumentava a cada passo que eu dava, na altura que eu tinha segurado o seu colarinho, minhas mãos estavam levantadas o revolver estava no coldre, no cinto jogado na minha cintura de forma frouxa. A minha desvantagem, bem aquilo não era uma desvantagem. Era o meu fim.
Foi num piscar de olhos que tudo aconteceu. O sorriso dele ficava mais largo com a certeza que minha vida acabaria em uma das suas balas. Meu rosto se contorcia temendo que a certeza dele se concretizasse. Dois disparos seguidos.
Um segundo antes do disparo dele eu me joguei para trás saquei o meu revolver, que voou do coldre, com o cão já engatilhado, o disparo dele saiu, dois segundos depois saiu o meu. Assim que minhas costas bateram no chão eu senti a dor da nova queda, algo esquentando em alguma parte rolei no chão, e disparei mais duas vezes uma que acertou o chão poeirento. Ele era grande, um bom alvo. “Puta que pariu, o desgraçado acertou meu ombro”. Era bom ele ter caído, só consegui os outros tiros graças a adrenalina. Logo aquele ferimento e me impediria de espremer um caqui, quanto mais puxar um gatilho.
Ele olhava incrédulo para mim, seu revolver estava no chão. As manchas de sangue no peito e duas na barriga aumentavam, os tiros haviam sido certeiros. Aproximei-me lentamente. Ele me encarou e disse:
- Tinha certeza que iria lhe matar!
Suspirei, engoli em seco aquelas palavras e fui honesto com ele.
- Por um breve momento, eu também tive essa mesma certeza.
Houve um silêncio entre nós dois, até que eu perguntei antes do diabo do homem morrer:
- Por que veio atrás de mim?
- Tem coisas que ninguém sabe exatamente responder ao certo. - Ele passou a língua nos lábios secos e continuou. – Mas você é a bola da vez.
- Por que eu? - Falava o encarando com os olhos cerrados
- O Senhor Destino deve gostar de você. - Disse com um sorriso amarelo
- Ele deve agora estar furioso contigo por não ter feito o seu serviço. - Respondi com um leve sorriso com o canto da boca
Ele parou de sorrir. E disse:
- O seu está guardado! - Mesmo morrendo o desgraçado disse aquilo de uma forma tão certa que me fez gelar novamente. Eu simplesmente o respondi:
- Manda um recado para o Sr. Destino... - Antes mesmo dele poder dizer qualquer coisa eu continuei...: - Manda ele “SE FODER”
O revolver disparou mais uma vez, e ele ganhou de brinde uma bala entre os olhos, e uma passagem direta para o inferno.
“Talvez eu não soubesse, mas a passagem não era só pra ele”.